A real é que eu sou louca por essa mulher e saber que hoje faz um ano da morte dela dói demais em mim. Lembro exatamente onde e quando me apaixonei pela Amy: em Londres, quando eu tinha 18 anos, prestes a fazer 19. Fui em uma loja da Virgin ou HMV e comprei o primeiro cd dela, o Frankexatamente na época em que o Back to Black tava bombando. Por ter sido um mês maravilhoso na minha vida (meu pai estava curado do bendito câncer, primeira viagem sozinha, livre, leve e solta) até hoje quando ouço o cd consigo me lembrar dele tocando no meu quartinho londrino e sentir aquela luz de verão entrando na janela do quarto.

Depois disso comecei a procurar com empenho por músicas dela, notícias, desejar baixinho e com esperança pra que ela ficasse bem. Como é que pode a gente querer também uma pessoa que nem conhece. né?! Mas como não amar uma pessoa que coloca a alma e espírito em um cd e deixa assim livre e aberto pra que qualquer um possa ouvir, gostar, criticar e até machucar tudo aquilo que foi vivido e sentido um dia? É por isso que eu gosto tanto das músicas dela. A voz rasgada, as letras francas e honestas, a dor, o amor, a entrega, tudo isso eu encontro na música da Amy. E acho que vou sempre encontrar.

Pra Sempre.